Essa tal de desiguladade...

"Onde o rico cada vez fica mais rico, e o pobre cada vez fica mais pobre."

Cada um tem sua visão sobre o socialismo, sobre o capitalismo, sobre a crise e sobre a globalização.Mas eu vejo tudo isso resumido nessa frase î
Quanto mais eu estudo geografia mais eu vejo que a globalização só é uma coisa boa para quem já está "de boa", ou seja, para os países desenvolvidos.Porque para os sub ,como o Brasil, não muda nada de nada.Quem não tinha acesso a tecnologia antes, ainda que agora "tenha"[Porque ter acesso a uma lan house e saber "mexer" no orkut não é bem o que se chama de ter acesso a tecnologia] sempre vai estar um passo, ou milhares de passos atrás dos privilegiados de sempre.

Pensa bem, se a globalização[Embutida com o capitalismo] for boa para todo mundo, então os países que já eram ricos vão ficar mais ricos e os pobres ainda que não fiquem mais pobres sempre vão estar na mesma classificação, tipo, se o nível do que se entende por "riqueza" subir o nível de pobreza também subirá, portanto, caímos na mesma de novo.

A mesma coisa é o socialismo.Não tem como ter igualdade econômica, porque todo país precisa de um governante, e o poder sempre vai fazer o possível para ser privilegiado.Não adianta, a natureza humana é gananciosa, quanto mais tem mais quer, ou pelo menos, quanto mais tem mais gasta.

Eu fico aqui a matutar como a desigualdade social poderá ser extinguida e só acho uma solução:
Se o ser humano não fosse tão ganancioso e tão competitivo os países mais ricos poderiam ajudar os mais pobres até que todo mundo ficasse igual e pudesse caminhar junto, no mesmo nível.O que todos nós sabemos que é impossível.

Na verdade, tem coisa que se começa errado, vai ficar errado pelo resto da vida.E sinto em dizer que acho que a desigualdade econômica é uma delas.
É muito fácil achar soluções no papel, mais na prática as coisas são bem, bem diferentes.E afinal, tem coisas também que são impossíveis, ou se tornam impossíveis graças a falta de interesse dos governos, e ate mesmo, graças ao tempo, que passa, e as vezes não dá mais para concertar o que já está muito acomodado de ser do jeito que é.